quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma Homenagem ao Principe Esperado


Entre as vítimas do acidente que atingiu o Airbus A-330 que ligava o Rio de Janeiro a Paris e que ontem se despenhou no Oceano Atlântico estava D. Pedro Luíz de Orleans e Bragança e Ligne.


Quarto na linha de sucessão ao trono do Brasil, D. Pedro, de 26 anos, era filho de D. António e da princesa Cristine de Ligne da casa real da Baviera. Primo de D. Duarte Pio, o herdeiro do trono português, D. Pedro Luíz visitou, em Março deste ano, a Fundação Medeiros de Almeida em Lisboa aquando da apresentação do livro “A Serpente e a Lua”, da Princesa Michael de Kent.


Na altura, o www.famososeglamour.com esteve à conversa com o herdeiro da casa imperial brasileira, um jovem moderno, economista, apoiante da política do Presidente Lula da Silva no Brasil. Era tímido e muito discreto. Esta entrevista estava agendada para publicação durante este mês de Junho. D.Pedro tinha prometido ser leitor do nosso site e era um dos convidados para a festa de apresentação do www.famososeglamour.com, a realizar no final deste mês.


Fica aqui a entrevista e a nossa homenagem a este jovem herdeiro da Casa Imperial do Brasil.

Famosos e Glamour: D.Pedro é herdeiro da Casa Imperial do Brasil, qual o dia-a-dia de um príncipe sem reino no séc. XXI?


D. Pedro: É normal. Somos cidadãos como os outros, temos que trabalhar para viver. Os príncipes modernos vivem o dia-a-dia como os seus súbditos. Eu sou quadro do Banco Paribas no Luxemburgo, faço consultadoria financeira a algumas empresas.


FeG: Vive na Europa. Visita regularmente o Brasil?


D. Pedro: Sim, vou muitas vezes ao Brasil, moro no Rio de Janeiro. Adoro o meu país e a minha cidade.


FeG: Sendo herdeiro do trono do Brasil é reconhecido na rua pelos brasileiros?


D. Pedro: Às vezes, mas eu gosto de falar com as pessoas. No Brasil vou normalmente à praia, convivo com os meus amigos que não são todos nobres, faço uma vida normal.


Alma de economista


FeG: O Brasil é, nesta altura, um país respeitado que faz parte do G-20. Como vê esta nova imagem do Brasil no mundo?


D. Pedro: Estou muito contente com a performance económica do Brasil, tudo derivado da política de Lula da Silva. Sou um apoiante das opções políticas do governo brasileiro, que na minha opinião está a diminuir o fosso entre os brasileiros.


FeG: É um príncipe jovem, com certeza que tem bastantes pretendentes. O seu coração está ocupado?


D.Pedro: Para já não. Sou um rapaz solteiro e disponível.



FeG: Alguma mulher portuguesa, pode ocupar esse lugar e preencher no seu coração?


D.Pedro: (Risos) Quem sabe? A mulher portuguesa é muito bonita e eu tenho sangue português. Venho cá muitas vezes. Tenho aqui raízes, amigos e família. Conheço bem o vosso país. Quem sabe se não encontro aqui a minha princesa.



FeG: No Brasil, diz-se que a mulher portuguesa é feia, tem bigode e veste de preto. O que acha desta caricatura?


D.Pedro: Acho mal, como lhe disse tenho sangue português. Isso foi um estereótipo que se criou e que não corresponde à verdade da mulher portuguesa. É linda e eu não gosto desse tipo de discriminação. Para mim, não tem graça nenhuma.



FeG: É primo de D. Duarte Pio, o herdeiro do trono português. Qual a sua relação com ele?



D.Pedro: D. Duarte é meu primo e meu amigo, um conselheiro. É um homem culto com quem estou sempre que passo por cá. Ele dá-me conselhos muito úteis que eu adapto para a minha vida.



FeG: Quando vem a Portugal o que costuma visitar?



D. Pedro: Portugal já não é segredo para mim. Já cá estive tantas vezes que conheço a vossa terra de lés-a-lés. Aqui sinto-me a casa, aliás sou da casa de Bragança, casa real portuguesa, mas gosto muito de visitar o Norte, Porto, Braga, Guimarães. Não podia deixar de gostar da gastronomia portuguesa. Gosto de passear por Lisboa e de ir ao Algarve que acho lindo com belas praias. Portugal é um país lindo, que também é meu. Quando posso venho até cá retemperar forças do stress do trabalho que tenho no Banco Paribas, onde trabalho no Luxemburgo.


fonte: A.C.I

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