Helio Santos
Qual é realmente o problema do Brasil. Quem são os
protagonistas desta peça teatral que vivemos cotidianamente?
Me faço sempre a pergunta de qual é o problema do Brasil.
Por que um país com uma capacidade enorme e bem diversificada
na produção, com terras férteis, sem grandes desastres naturais como vulcões,
tempestades ou congêneres está constantemente em crise. Além disso, somos um pais que por causa de seu
relativamente simples processo de colonização não tem grandes conflitos
internos atuais relacionados à política, a religião ou a etnia.
Então novamente vem em
mente. Por que não somos uma potência mundial?
Por que somos um país pobre e com enorme desigualdades sociais?
Tenho certeza que muitos falarão: Haa... o problema do
Brasil são os políticos. Haa.. o
problema é a atual presidente que não
sabe governar. Haaa.... o problema é a corrupção dos parlamentares.
Pois bem, mas quem
são os políticos? Da onde eles vêm? Como são empossados?
Vivemos em uma sociedade muito individualista e
"grupalista" em que todas as ações tem por objetivo único o bem-estar
individual ou do seu pequeno grupo.
O outro não importa. Vivemos em uma sociedade em que o “meu”
é muito mais importante que o “nosso”.
E por este mesmo motivo é que considero que o real problema
no Brasil não está nas mãos dos políticos.
Até porque os políticos do futuro são os jovens ou até as
crianças de hoje que já crescem levando consigo valores distorcidos e pouco
humanitários de nossa sociedade atual.
Então como cobrar políticos descentes se nós mesmos não
somos muita das vezes honestos e solidários?
As manifestações que ocorreram e que periodicamente ocorrem
acerca do impeachment da atual presidente nada mais nada menos tem por objetivo
a troca do poder. Mas tenha certeza que a corrupção não acabará e sim passará
para as mãos de outro grupo.
O problema não está com o PT, o PMDB, o PZ ou o PW5. O
problema está com o perfil dos brasileiros. Nós temos que mudar. Nós somos
muita das vezes desonestos e pensamos
apenas em nós mesmos ao invés do outro.
Temos que agir para que todas as nossas ações sejam em pról
do coletivo, em pról do bem-estar de todos e não apenas de nós mesmos ou de
nosso pequeno grupo e isso se dá não na maior parte das vezes em pequenas ações
do dia-a-dia como um bom dia, um aperto de mão, um sorriso, uma ajuda que você
dá para o seu vizinho, a devolução de um troco recebido indevidamente, enfim. A
grandiosidade do ato não está em sua concepção de importância e sim na
repercusão que terá na vida da outra pessoa seja a curto ou médio prazo.
E para fazer isso não é necessário ficar na inércia e se
desmotivar porque ninguém faz o certo. Para contribuir para a mudança do Brasil
é necessário apenas uma coisa: faça você primeiro! Assim seremos a força motriz
de uma mudança plena e sustentável.
Hoje, anos que se foi Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança!
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