"Nós, os monarcas, somos incontestavelmente constantes em um mundo em constante transformação. Pelo motivo de termos estado sempre aqui, mas também por não nos envolvermos na política cotidiana. Estamos informados das mudanças políticas que acontecem em nossas sociedades, mas não fazemos comentários sobre isso. É nisso que assumimos uma posição única. Nenhum dos outros monarcas europeus interfere na política."

Margarethe II, Rainha da Dinamarca

domingo, 4 de setembro de 2011

Da Utilidade da Monarquia no Brasil

                   
Nas Américas, a forma monárquica de governo não é cogitada, tendo em vista que na América do Sul, somente o Brasil saiu do Reino Unido Português, como Império, que foi extinto por um golpe Militar.


Na América insular, a Jamaica se tornou independente do Reino Unido, mas manteve Elizabeth II como sua rainha. O mesmo ocorreu com Belize, Bahamas e a maioria das antigas colônias britânicas nas Antilhas.


Na América do Norte, o México se tornou independente também sob a forma Monárquica, passando em seguida a República. 


Depois o príncipe Maximiliano da Áustria, foi lembrado por uma delegação mexicana, que o convidou para Imperador do México, no que aquiesceu, tendo em sua viagem ao México, passado pelo Brasil, para se aconselhar com D. Pedro II, antes de assumir o trono. Infelizmente como os E.U.A 
tinham muita influência no México, tomando-lhe fatias do seu território, não gostaram da influência européia perto e tramou sua deposição. 


Fomentaram uma Guerra Civil conta a “invasão estrangeira”, entregando a liderança a um caudilho, Benito Juarez, que fuzilou Maximiliano. 


De lá para cá a coisa não se modificou muito: o Canadá, depois que deixou de ser domínio, tornou-se independente, e como a Jamaica, adotou a rainha da Inglaterra como sua rainha. Portanto nas Américas temos vários reinos. 


Por que nós americanos não cogitamos a Monarquia como solução do caudilhismo ibérico? Porque a independência dos colonizados foi pela forma republicana, salvo o Brasil e o  México, que infelizmente, tornaram-se repúblicas caudilhescas. No Brasil, felizmente temos movimentos monárquicos, o que, inclusive, permitiu um plebiscito em 1993. 


Como a grande maioria optou pela república presidencial, está agora numa anarquia política e  uma corrupção escandalosa. Portanto, temos à mão solução para o problema, transformando a sistema político para o Parlamentarismo e a forma Monárquica. 


Temos uma família Real, com vários príncipes e princesas, que poderão ser reconhecidos pelo Congresso Nacional, depois de ser estabelecida a Monarquia por PEC, de iniciativa da Câmara dos Deputados ou Senado Federal, medida essa que a prudência recomenda, pelas coisas do jeito que estão. 
                                         
Aldo B. Campagnola

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