Nas Américas, a forma monárquica de governo não é cogitada, tendo em vista que na América do Sul, somente o Brasil saiu do Reino Unido Português, como Império, que foi extinto por um golpe Militar.
Na América insular, a Jamaica se tornou independente do Reino Unido, mas manteve Elizabeth II como sua rainha. O mesmo ocorreu com Belize, Bahamas e a maioria das antigas colônias britânicas nas Antilhas.
Na América do Norte, o México se tornou independente também sob a forma Monárquica, passando em seguida a República.
Depois o príncipe Maximiliano da Áustria, foi lembrado por uma delegação mexicana, que o convidou para Imperador do México, no que aquiesceu, tendo em sua viagem ao México, passado pelo Brasil, para se aconselhar com D. Pedro II, antes de assumir o trono. Infelizmente como os E.U.A
tinham muita influência no México, tomando-lhe fatias do seu território, não gostaram da influência européia perto e tramou sua deposição.
Fomentaram uma Guerra Civil conta a “invasão estrangeira”, entregando a liderança a um caudilho, Benito Juarez, que fuzilou Maximiliano.
De lá para cá a coisa não se modificou muito: o Canadá, depois que deixou de ser domínio, tornou-se independente, e como a Jamaica, adotou a rainha da Inglaterra como sua rainha. Portanto nas Américas temos vários reinos.
Por que nós americanos não cogitamos a Monarquia como solução do caudilhismo ibérico? Porque a independência dos colonizados foi pela forma republicana, salvo o Brasil e o México, que infelizmente, tornaram-se repúblicas caudilhescas. No Brasil, felizmente temos movimentos monárquicos, o que, inclusive, permitiu um plebiscito em 1993.
Como a grande maioria optou pela república presidencial, está agora numa anarquia política e uma corrupção escandalosa. Portanto, temos à mão solução para o problema, transformando a sistema político para o Parlamentarismo e a forma Monárquica.
Temos uma família Real, com vários príncipes e princesas, que poderão ser reconhecidos pelo Congresso Nacional, depois de ser estabelecida a Monarquia por PEC, de iniciativa da Câmara dos Deputados ou Senado Federal, medida essa que a prudência recomenda, pelas coisas do jeito que estão.
Aldo B. Campagnola
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