"Nós, os monarcas, somos incontestavelmente constantes em um mundo em constante transformação. Pelo motivo de termos estado sempre aqui, mas também por não nos envolvermos na política cotidiana. Estamos informados das mudanças políticas que acontecem em nossas sociedades, mas não fazemos comentários sobre isso. É nisso que assumimos uma posição única. Nenhum dos outros monarcas europeus interfere na política."

Margarethe II, Rainha da Dinamarca

sábado, 19 de julho de 2008

História da Moeda no Brasil



antiga sede da casa da moeda.



A Economia no Brasil Colônia se inicia com o ciclo do Apresamento- origem do bandeirantismo- era uma atividade realizada pelos bandeirantes, com o objetivo de explorar territórios e caçar os índios, para vendê-los como escravos ou usá-los na extração do pau-brasil. Aos poucos foi introduzido na economia, o cultivo da cana de açúcar e o algodão.



A posse da terra impunha-se pelas grandes ocorrências de extração dos metais preciosos (ouro, prata e pedras). Essa economia não tinha um significado para o Brasil Colônia e, sim um objetivo de fornecer produtos tropicais e minerais preciosos á Metrópole Portuguesa.




De acordo com dados do Banco Central do Brasil (2008), em 1568, o então rei de Portugal, Dom Sebastião, determina a circulação da moeda portuguesa no Brasil. A cunhagem da moeda no Brasil data de 1645 e, foram postas em circulação pelos holandeses, em Pernambuco.
Foi instituída na Bahia, em 1694, a primeira casa da moeda com a finalidade de cunhar uma grande quantidade de moedas.




As primeiras moedas para uso exclusivo na colônia, foram criadas entre 1695 a 1698, tem-se noticia de outras casas de cunhagem de moedas, durante e após esse período, no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.



Os autores Pelaez e Zuzigan (1976), relatam que até o inicio do século XVIII, o ouro e a prata, constituíram a moeda legal do Brasil Colônia. Nesse período não existia instituições de crédito e as transações eram limitadas. A única atividade econômica organizada era a lavoura canavieira e a tecelagem artesanal para uso dos escravos.



O monopólio comercial foi imposto ao Brasil e, as políticas econômicas da colônia foram dominadas por uma reforma de filosofia mercantilista em beneficio para a nação colonizante.
Nas duas últimas décadas do século XVIII, diversos acontecimentos despertam do pensamento brasileiro em relação ao potencial futuro da colônia, devido à extensão territorial e a abundancia de recursos naturais.



No fim do século XIX, predominava o extrativismo e a economia da borracha.



Com a chegada da família Real no Brasil em 1808, D. João tomou diversas medidas importantes com o objetivo de reformar a estrutura monetária e criar o primeiro Banco do Brasil, cuja idéia, foi elaborada pelo Conde de Linhares, ministro do gabinete de D. João, que planejou suas idéias seguindo as tendências de Adam Smiht e, o primeiro Banco do Brasil foi instituido em 1810, quando surge, também, a primeira moeda de papel do Brasil Colônia.



O Real (réis), criado em Portugal em 1112, foi usado no Brasil de 1500 até 1942, quando houve a primeira reforma monetária do Brasil, surgindo assim, o Cruzeiro. A partir de então, houve mais seis reformas monetárias até chegar em 1994, com a moeda Real novamente.



Hoje, a Casa da Moeda do Brasil, situada na Praça da Republica, no centro do Rio de Janeiro, produz em media mais de dois bilhões de cédulas e mais de um bilhão de moedas por ano.




(Banco Central do Brasil, 2008).

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