"Nós, os monarcas, somos incontestavelmente constantes em um mundo em constante transformação. Pelo motivo de termos estado sempre aqui, mas também por não nos envolvermos na política cotidiana. Estamos informados das mudanças políticas que acontecem em nossas sociedades, mas não fazemos comentários sobre isso. É nisso que assumimos uma posição única. Nenhum dos outros monarcas europeus interfere na política."

Margarethe II, Rainha da Dinamarca

domingo, 19 de outubro de 2008

Ilha Fiscal

Ocorrido 9 de novenbro de 1889, o baile da ilha fiscal foi uma recepção oferecida pelo governo do império, gabinete Visconde de Ouro Preto, em homenagem aos oficiais do cruzador chileno Aimirante Cochrane, em visita oficial ao Brasil, país amigo do Império.

Marcado para ás 20:30 horas, os convidados, em trajes de gala, embarcavam rumo a Ilha Fiscal, na Baia da Guanabara, no Vais Pharoux (hoje Praça XV) na barca Primeira.

A Familia Imperial eram convidados do governo ( D.Pedro II era adverso a grandes bailes oficiais, nunca tomando a iniciativa de promovê-los). Compareceram, um poucoantes das 22 horas, D.Pedro II, fardado de Almirante ( uma homenagen especial pois D.Pedro raramente usava farda), D Teresa Cristina e o Príncipe Pedro Augusto, neto do monarca ( filho da princesa Leopoldina). A Princesa Isabel, acompanhada pelo Marechal Conde d'Eu, chegou 15 minutos depois.

Segundos anais, arecepção custou aos cofres públicos 250 contos de réis. No cardapio,diversos pratos: pavão , peru, faisão, camarão, presunto, frangos, aspargos, trufas e sorfetes. Foram servidos champanha, vinhos e cerveja.

A Ilha Fiscal foi envolvida por iluminação feérica conposta de 700 lâmpadas elétricas. No alto da torre, um holofote produzia um foco de 60 mil velas. Os salões foram decorados por bandeiras brasileiras e chilenas e flores naturais e palmas.





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