"Nós, os monarcas, somos incontestavelmente constantes em um mundo em constante transformação. Pelo motivo de termos estado sempre aqui, mas também por não nos envolvermos na política cotidiana. Estamos informados das mudanças políticas que acontecem em nossas sociedades, mas não fazemos comentários sobre isso. É nisso que assumimos uma posição única. Nenhum dos outros monarcas europeus interfere na política."

Margarethe II, Rainha da Dinamarca

quarta-feira, 8 de julho de 2009

República em xeque- mate


por: Alan Assumpção Morgan


Os problemas que Equador, Indonésia e Filipinas enfrentam hoje não poderiam ter acontecidos, pra nós, em melhor hora.


Há de se perguntar: qual o problema dessas nações. Por quê está eclodindo tanta intranquilidade em supostas “democracias”. Não será porque esses países são repúblicas? E esta não estaria, mais uma vez, demonstrando sua inviabilidade. O leitor já se questionou por quê das 150 repúblicas existentes hoje, somente 11 mantêm regimes democráticos há mais de 30 anos. Não há uma só República na Ásia, Oceania, América Latina. África, Oriente Médio e Europa Oriental que possa ser considerada como exemplo da democracia, pois a quase totalidade dos países naquelas áreas convivem com regimes ditatoriais ou de exceção.




Há alguma coisa intrinsecamente errada nisto tudo. Afinal, o mundo moderno convive com o regime republicano há mais de 220 anos. Por quê, então, o denominador comum nas repúblicas tem sido a opressão, a corrupção, a censura, a fome, a miséria, o subdesenvolvimento e, sobretudo, a instabilidade institucional crônica? Não será porque a instituição republicana vai contra a ordem natural da vida humana? É totalmente inviável que a mesma pessoa acumule dois cargos, por concepção opostos, que são o de chefe de Estado com o de chefe de Governo.


Se o governo vai mal, a lógica nos dita que se deve substituí-lo por um outro que possa atender às necessidades vigentes. Entretanto, no presidencialismo, isto é inviável, pois significa, também mudar o chefe de Estado. A dificuldade toda é a falta da função Moderadora do chefe de Estado, que possa dar o ordenamento necessário às instituições em época de crise, uma vez que, no presidencialismo, o fiscal e o fiscalizado são as mesmas pessoas.


Em sua forma asséptica, a ideia republicana de governo não é nada incoerente mas, na realidade, não tem com funcionar, por um motivo muito simples: falta de identidade com os anseios da população, que necessita, no ápice das instituições sócio-politicas de qualquer nação de um símbolo vivo, ativo e apartidário, que represente e seja a própria Nação; que mantenha uma simbiose constante, franca e leal e sem barreiras de interlocução, entre pai e filho, e vice-versa, de forma a servir de freio-motor à insensatez costumeira de governos imprudentes e dos desejos ignóbeis dos políticos que invariavelmente se mantêm à margem das aspirações da sociedade, divorciados da realidade cotidiana.


Se analisarmos bem o mapa-múndi, verificaremos que as únicas instituições que preenchem as necessidades elementares de uma nação são as Monarquias Constitucionais Parlamentares, pois somente uma dinastia pode oferecer a um pais a ESTABILIDADE que as repúblicas não conseguem implantar.


Alan Assumpção Morgan é Vice Presidente-Secretário do Brasil Imperial.

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