"A obra da monarquia no Brasil tem sido inconscientemente em parte, mas, em parte também com imenso sacrifício próprio, uma obra nacional por excelência. Em primeiro lugar, ela fez a Independência, foi a obra de Pedro I; em segundo lugar, e esta é a grande obra do Segundo Reinado, ela fez a unificação do povo brasileiro (apoiado); em terceiro lugar, ela fez a Abolição da escravidão, o que quer dizer a igualdade das duas raças vinculadas ao nosso solo. (Apoiados. Muito bem!)
Não há razão para que ela não faça agora a organização definitiva do país que libertou e igualou, sob a forma federal, a única que permite o crescimento legítimo e natural de todas as partes da comunhão. Acusa-se o Imperador e seu Reinado de ter estabelecido a centralização pesada que liga todo o País no Governo Central. É isto verdade, mas não há dúvida de que, se não fosse também a ação desta causa, o Brasil não se teria constituído em nação homogênea, e o território ter-se-ia talvez dividido em tantas regiões quantas são as diversas grandes zonas dos interesses nacionais. ...
Tivemos e teremos ainda, é certo, que pagar essa obra da unificação nacional com uma perda sensível da autonomia das Províncias. As Províncias perderam muito da sua antiga energia; o seu crescimento autônomo teria sido muito mais vigoroso, mas era preciso que durante o tempo da fusão nacional o sentimento particularista, autonomista não estivesse tão vivo como dantes. ...
A idéia federal não é uma idéia, em si, liberal ou conservadora, é uma idéia apenas devida local, é um recurso extremo de salvação para o Norte e uma medida de justiça e de eqüidade para o Sul.
Não é justo que Províncias, como a de São Paulo e outras, que se vão desenvolvendo e crescendo, carreguem com uma parte de responsabilidade além da quota que lhes deve pertencer; assim como, quando se nos propõem aqui esses gigantescos projetos que se dividem por todo o Império, é impossível repartir o beneficio de forma eqüitativa, e de sorte que o encargo da Província corresponda exatamente ao que lhe aproveitou. Eu sei que se lança sempre em rosto ao Norte a imensa despes aque o Império fez com a seca do Norte.
Mas eu quero crer que, se nesse tempo houvesse já a independência das Províncias, ter-se-ia feito muito mais economicamente, com muito menos desmoralização para o povo, com muito menos ônus para o contribuinte e com muito mais moralidade para os contratos, do que foi feito todo esse imenso e desacreditado serviço da seca do Norte.
Terminando, Sr. Presidente, devo dizer que não acredito que a monarquia perca esta grande oportunidade de conseguir a clientela das Províncias, como já conseguiu a da raça negra.
A monarquia matou o colonialismo; matou depois o separatismo, o particularismo; matou o escravismo."
O Sr. João Penido – "E há de matar-se a si própria". (Riso.)
Dito e feito.
A Monarquia não sobreviveu à abolição e caiu de madura.
O República renomeou o país Estados Unidos do Brasil e estabeleceu uma constituição federalista que possibilitou, entre outras coisas, a política do café-com-leite.
Até que, um dia, um gaúcho baixinho amarrou seu cavalo num obelisco... mas isso já é outra história.
autor desconhecido.
A quem diga e afirma com suas próprias razões de que a Monarquia não sobreviveu a abolição ou então que centralizou por demais a sua política interna, contudo afirmo que essas e tantas outras informações ou rabiscos de informações nada mais são do que pensamentos norteados por pouca leitura ou arrisco ainda, nenhuma leitura, entretanto se verificarmos em verdade, em verdade a Monarquia Brasileira está mais viva do que nunca e pronta para assumir o governo definitivamente. A Monarquia Brasileira, nunca deixou os corações dos verdadeiros Brasileiros; os impostores, ahh... esses sim se deixaram levar por uma forte aparência, de que era e na verdade não é; ou por uma forte vontade de se enriquecer a si próprio e seus inválidos núcleos de adeptos. Mas, tudo é trazido a tona, e hoje a Monarquia Brasileira goza de um momento esplendoroso, que está sendo aderida em massa pela população Brasileira.
ResponderExcluirPedro de Alcântara, D. Pedro II, Sua Majestade Real e Imperial, nutria pela Nação Brasileira, um amor infinito, sendo Luso-Brasileiro, nascido no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825, pôde fazer pela nossa linda nação o que aqueles que desejavam o seu lugar como governante não fizeram, pelo contrário, desde 15 de novembro de 1889, eles vem se atropelando, não possuem discernimento sobre o que é correto, estão tomados pela ganância, falta de caráter, falta de polidez, falta de ética, como vemos nos dizeres após atitudes errôneas de homens importantes dentre tantos, tais como:
Manuel Deodoro da Fonseca
Logo que chegou ao Rio de Janeiro, em 13 de setembro de 1889, após deixar Mato Grosso, sem maiores explicações ao governo, Deodoro escreveu numa carta a um sobrinho: "República no Brasil é coisa impossível porque será uma verdadeira desgraça. Os brasileiros estão e estarão muito mal-educados para republicanos. O único sustentáculo do nosso Brasil é a “Monarquia”; se mal com ela, pior sem ela".
RuY Barbosa DE OLIVEIRA
"A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação, na república.
Essa foi a obra da república nos últimos anos.
No outro regime (a Monarquia); o homem que tinha uma nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.
Na república os tarados são os tarudos. Na república todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos hoje com as fórmulas e aparências, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.
Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente. E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse de nossos partidos, pela influência constante de nossos Governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem... "
É salutar meus caros amigos, entender que definitivamente, o Presidente de uma Ré-pública forjada nos pilares do inferno pensa tão somente na próxima eleição; Já a Sua Majestade Real e Imperial pensa na próxima geração!
Monarquia Já!
Por um BRASIL, verdadeiramente justo.